quarta-feira, 11 de julho de 2007

A frouxidão do plágio

Para todos aqueles que tiveram o bom senso de não vir ao nosso blog nos últimos dias, passo a explicar: O escalagem sofreu um insidioso plágio por parte de um personagem que, numa tentativa disparatada de ter graça, nos surripiou os textos e os colocou, mal e porcamente, no contexto de um bar. Por muito que nos honre ver a nossa humilde espelunca elevada à categoria de tasca de terceira, repleta de marinheiros de faca afiada, mulheres de má vida, cerveja fria e sangue quente, é de convir que algumas… aham, “adaptações”, vamos chamar-lhes assim, dos textos não eram propriamente brilhantes. Se a base de “inspiração”, vamos também chamar-lhe assim, já era um pouco confusa (resultado das mentes tortuosas e altamente baralhadas dos seus autores) imaginem ler posts do escalagem em que a palavra “escalada” é substituída por “cerveja”. Não faz sentido… embora acredito que haja alguns leitores para quem a coisa soe às mil maravilhas.

Bom, o que interessa é que poderíamos berrar aos quatro ventos “aqui d’el rei”, poderíamos insurgir-nos contra a corja aviltante que nos rouba as ideias e as palavras, poderíamos denunciá-lo, arrastar o nome dele pela lama e expô-lo ao ridículo, poderíamos até empreender uma cruzada até ao norte do país, mais concretamente a Viana do Castelo, munidos de um camalot #5, até descobrir o PC por trás do qual se encolhe a criatura de fraca inspiração e ainda menor discernimento, cujo nome, já agora, só naquela e sem qualquer espécie de ressabiamento, é Diogo Moreno. Mas nós somos pessoas elevadas. Somos melhores que isso. Esperem, perceberam mal, também não vamos usar um camalot #6. Somos melhores noutro sentido. Em vez disso, lamentamos o infortúnio do desgraçado que, qual meliante que arranca cobardemente a sacola de uma criança para vir a descobrir que o produto do seu furto não é mais que um rascunho de apontamentos, umas meias sujas da educação física e um ovo podre que sobrou de um almoço algures do ano passado, teve o azar de não encontrar um blog melhor que o nosso para plagiar. É fácil de imaginar que o resultado não podia ser mais desastroso. Tenhamos, por isso, compaixão. A triste sina do nosso desafortunado gatuno terá sido o facto de se cobrir de ridículo de cada vez que publicava no seu blog um dos nossos textos. Haverá pior sorte?

No meio disto tudo, só é pena que, assim que o plágio foi descoberto, o respectivo blog tenha sido exterminado pelas mãos do seu autor. Lá se foi a única prova que alguém nos lia. Enfim, resta-nos o peito inchado de orgulho. Ser plagiado não é para todos. Sobretudo quando não se é lido pela Clara Pinto Correia.

4 comentários:

Chorão disse...

Citação:
"(...) umas meias sujas da educação física e um ovo podre que sobrou de um almoço algures do ano passado"
Bolas, Frouxo!
Andaste outra vez a mexer na minha mochila!
Já te disse 1000 vezes para não usares o fundo a minha mochila como inspiração para os posts!
É minha, e essa sandes de ovo não está estragada! Está apenas um pouco amassada.
Bolas, pá!

Rui disse...

eu venho me confeçar...
eu, fui o unico gajo que alguma vez comentou um post nesse blog...

qualquer coisa como: "hei acho que te andam a copiar os textos, mas olha que sao bons pq conseguem copiar antes de serem publicados aqui!!!!"(aqui, quero dizer no blog do morenaço)

no dia seguinte voltei ao mesmo blog para ver a resposta do moreninho ao seu primeiro comentario... e o blog nao estava la...

desculpem, frouxo, chorao, mas se o blog do vosso Unico leitor desapareceu...a culpa e minha...

xau xau e mil desculpas...

frouxo disse...

aaaahhhh, fostes tu, sacana... então e agora onde é que vamos buscar os posts? hã? por isso é que o diogo moreno apagou o blog, para a gente não o copiar mais... agora estamos fodid... aham, lixados!! se não aparecer mais nenhum post no "escalagem", a culpa é tua! (ainda te fazem mazé uma estátua)

FCS disse...

Parece o nome dum cantor pimba.
Diooogo Moreeeeeno!

"Sou eu e mais ninguém
o grande campeão
das cópias d'aqui e d'além
deste e daquele e tambéééééém...
do frouxo e do chorão!"